• 13.04.2015
    Postado por VHBR

    O site Stage Buddy publicou sua review (crítica) ao musical “Gigi”, protagonizado por Vanessa na Broadway. Confira a mesma traduzida exclusivamente por nossa equipe abaixo:

    Graças aos céus por Heidi Thomas; seu livro revisado de Gigi deu ao conservador musical de Lerner e Loewe um empurrão muito necessário para o século 21, enquanto preserva o brilho que agradou tanto a geração passada. O livro de Thomas foi o foco da narrativa quando o musical se apresentou no Kennedy Center no começo de 2015, e novamente é o elemento mais valioso da história durante a estreia do espetáculo na Broadway, com ainda mais revisões pra fazer disso um ode ao poder feminino da maneira mais encantadora que a grande Broadway já viu. Em tempo, um lembrete de que feminismo e progresso andam de mãos dadas.

    O remake da Broadway deu às personagens femininas ainda mais autonomia, Gigi (Vanessa Hudgens) é uma charmosa ingênua e se transforma numa personagem ainda mais rica, que agora não só questiona Gaston (Corey Cott), o homem que a quer como amante, mas também questiona as mulheres na vida dela, que ajudam a perpetuar o antigo comportamento das mulheres; sua avó Mamita (Victoria Clark) e sua tia Alicia (Dee Hoty). A escrita de Thomas foi muito esperta em virar o jogo de volta pra essas personagens, em vez de culpá-las por não verem a injustiça do sistema no qual elas estão tentando encaixar Gigi, faz a audiência desenvolver simpatia por elas, já que as duas também são parte de um sistema que elas não entendem, mas não tiveram chance de não fazer parte.

    As mulheres de Gigi são sobreviventes de uma era em que as mulheres não tinham nenhuma formação acadêmica e eram vistas com menos valor se não tivessem um marido ou uma figura masculina que cuidasse delas. Nessa última versão, nós vemos mais interações entre Mamita e Alicia, e passamos a entender como as duas se tornaram tão diferentes; a primeira busca uma vida digna dando aulas de etiqueta, e a segunda – que foi abandonada e teve o coração partido quando tinha a idade de Gigi – escolheu viver uma vida chique e confortável, completamente independente da escravidão sentimental de um matrimônio. As duas mulheres conseguem alcançar a independência que buscavam, Mamita passa a ser confidente de seus jovens alunos homens, procurando influenciá-los para o melhor, e Alicia se torna uma brava defensora dos direitos da mulher, percebendo o quanto elas foram limitadas durante a Belle Epoque.

    As cenas entre Hudgens, Clark e Hoty dão vida ao espetáculo, nos fazem desejar ver apenas elas; não querendo diminuir o resto desse elenco maravilhoso, apenas ressaltar como as três foram extraordinárias. Especialmente Hudgens que amadurece debaixo de nossos olhos, indo de uma criança cantando e falando adoravelmente, pra lentamente mostrar uma liberdade cantando de uma maneira que não estava lá algumas musicas antes; e comprovando não só seu amadurecimento imbatível, mas também uma maneira perfeita de mostrar como Gigi estava sendo forçada a vestir uma máscara para viver a vida dela da melhor maneira possível.

    Se essa review está fazendo Gigi soar muito dramática, que fique claro que essa análise sociológica foi adicionada ao enredo com tanta delicadeza que ninguém percebe quão subversivas essas mudanças são, com tantos números musicais alegres e divertidos, como quando acordam de uma ressaca de champanhe. Essa saída da produção certamente deveria chamar a atenção de meninas pelo mundo que estão tentando descobrir seu lugar na vida, sem falar na música romântica em que as mulheres lutam pra dar às meninas um lugar pra pertencer a cada uma. Graças aos céus por todas elas!

    Clique aqui para conferir a review original.

    Tradução exclusiva do Vanessa Hudgens Brasil, se copiar não esqueça dos créditos!

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