• 27.03.2015
    Postado por VHBR

    O site Playbill publicou uma matéria falando sobre Vanessa interpretar a icônica personagem Gigi na Broadway, e não poupou elogios à ela. O artigo ainda conta com uma entrevista com Hudgens e o elenco do musical.

    Confira a mesma traduzida por nossa equipe abaixo:

    Uma estrela de High School Musical pode agradar os críticos? Criadores da Broadway afirmam, “Vanessa É Gigi!”

    A sensação de High School Musical Vanessa Hudgens está no coração da mais nova adaptação de Gigi, que acabou de ir para a Broadway semana passada. Será que ela vai agradar os críticos quando alcançar a tão esperada estreia oficial?

    Quando Gigi de Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, combinado com uma nova versão literária pela roteirista britânica nomeada ao Emmy, Heidi Thomas, estreiar no Teatro Neil Simon na Broadway em 8 de abril, Vanessa estará fazendo sua grande estreia.

    Ela se sente pressionada mesmo estando sob os holofotes desde sua adolescência com a franquia de sucesso da Disney, High School Musical – e vendo sua vida pessoal por toda a internet e tabloides? “Não”, ela diz, firme. “Você não pode viver sua vida através dos olhos dos outros.”

    Ela vê as coisas similarmente como Gigi as vê. Gigi, a destemida cortesã em treinamento na trama do musical, está buscando sua autenticidade.

    “Nessa época moderna de hoje em dia, tudo é tão sexualizado demais, principalmente as mulheres mais jovens – e é isso que vende” Hudgens aponta. “E, nisso, não é do que se trata! Se trata da pureza e força que você tem como indivíduo para encontrar sua própria felicidade. Isso é tão mais poderoso que qualquer cunho sexual. Além disso, ela nasceu numa época em que a sociedade deixava as mulheres jovens numa caixa. Ainda hoje [se] você é uma jovem mulher, as pessoas querem te empurrar pra essa caixa, como se você tivesse predestinado a ser de certa maneira, [mas] Gigi diz ‘Isso não é certo pra mim. Eu não quero ser essa pessoa. Não vou ser. Vou fazer minhas próprias regras e ser meu próprio individuo’, e isso é tão empoderador e irá lembrar as mulheres e as jovens a serem elas mesmas – não importa quão difícil talvez seja.”

    Enquanto Mamita Alvarez (Victoria Clark) e tia Alicia (Dee Hoty) criam Gigi e a ensinam sobre etiqueta, charme e graciosidade, ela passa de uma menina para uma moça, e Gaston (interpretado por Corey Cott, que acabou de fazer Newsies) tem seus olhos nela.

    “Acho que o mais legal dessa peça é que é mais do que um musical de época”, diz Cott. “Eu acho que é uma redefinição do que significa ser uma mulher e ser um homem numa sociedade em cada geração… Eu acho que todos os envolvidos se inspiram no pioneirismo representado na personagem de Gigi, no sentido de redefinir o que significa estar vivo e ser uma mulher naquela época, em que era tão difícil ser uma mulher. Os homens controlavam tudo. Não havia muita oportunidade pra elas. Se você queria ter algum controle como mulher, tinha que ser cortesã ou amante. É emocionante assistir isso, mas também tem sido emocionante percorrer esse caminho [de um musical histórico] de um jeito diferente que com Jack [em Newsies]. Gaston também… no final do show, amadurece – percebendo que amor [e] paixão verdadeira são mais importante que coisas materiais, do que ganhar joias ou fama…”

    Tudo no musical busca autenticidade, como aponta a escritora Heidi Thomas. “Gigi quer uma experiência que ela se sinta autêntica”, ela diz “E eu acho que tantos de nós estão buscando autenticidade mesmo no mundo moderno, e eu acho que uma boa dose de um clássico é algo que funciona de uma maneira diferente, mas igualmente enriquecedor pra cada nova geração”

    “Gigi” de fato é um clássico. Audrey Hepburn originalmente esteve no papel principal da versão para os palcos de 1951 produzidos por Anita Loos e adaptada do livro de 1945 de Colette. E o filme de 1958 dirigido por Vincente Minnelli e estrelando Leslie Caron no papel principal recebeu nove Oscars, incluindo Melhor Filme, e foi selecionado para ser preservado pelo Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos, pelo Library of Congress em 1991. Uma adaptação musical, estrelando Karin Wolfe, chegou a Broadway em 1973.

    O que atraiu Hudgens a ser a nova Gigi? “Foram tantas coisas, honestamente!” Ela diz com entusiasmo. “Digo, o fato de tantas mulheres maravilhosas terem interpretado Gigi – Leslie Caron, Audrey Hepburn – esses são passos bem épicos a seguir! Eu pensei ‘Porque não? Será um bom desafio!’ e também, a música de Lerner e Loewe é maravilhosa. Eu cresci ouvindo My Fair Lady, aquela energia que eles tinham nas músicas se transpassa em tudo que eles fazem, então tem o mesmo espírito. E, a personagem… Eu acho que é muito raro encontrar uma personagem que teve uma transformação tão grande, um desenvolvimento tão bom em alguém que é tão pura e honesta com quem ela é. Ela é uma modelo incrível. Eu sempre quis ser ela, agora eu posso ser.”

    Quando o diretor Eric Schaeffer e a escritora Thomas viram Hudgens no teste dela, sabiam que tinham encontrado “a escolhida”, mesmo que a intenção inicial deles não era ter uma estrela no papel principal.

    Schaeffer admite “Posso dizer, como diretor, raramente acontece [de] alguém entrar, fazer o teste, sair e você ficar tipo ‘é essa!’ E foi exatamente isso que aconteceu com Vanessa. Ela entrou, com tudo necessário memorizado pro teste, e ela simplesmente tinha algo a mais. Não dá pra capturar isso, refazer ou industrializar isso. Eu fiquei tipo ‘Contrate-a. Ela é Gigi.’ E [quando] planejamos isso originalmente, nós quase pensamos que encontraríamos alguém anônimo e descobriríamos essa pessoa…”

    Thomas interveio: “Audrey Hepburn foi descoberta assim. Colette, a romancista, a viu andando pelos corredores de um hotel e disse ‘Ela é minha Gigi’. Eu realmente acho que Vanessa merece suceder Leslie Caron e Audrey Hepburn porque ela tem ‘algo’. Ninguém pode mudar isso. Estivemos tentando por semanas e meses e ficamos tipo ‘porque ela é tão mágica?’ Ela apenas é! Vanessa É Gigi.”

    Como e porque Hudgens se conectou tão forte com a personagem? “Eu sou uma criança de coração”, ela diz, “e quando posso voltar a ser criança é quando sou mais feliz, e acho que é quando eu mais brilho. Eu fui lá e fiz primeiro uma cena de uma versão mais jovem de Gigi em que eu pude ser exatamente isso. E, quando faço isso, é a versão mais feliz de mim, e eu acho que isso aparece. Acho que é contagiante, sabe? Então eu fiz assim, e acho que isso os deixou meio animados. Eu não tinha preparado outra cena, [mas] eles me pediram pra fazer, então eu fui pra outra sala sozinha por 10 minutos, me preparei, voltei e fiz. Eu também sei ser uma mulher desafiadora… Estar nesse meio com tantos red carpets acabei tendo que ser uma pequena mulher de negócios, você acaba sabendo se portar. Acho que eles puderam ver os dois lados da Vanessa, que também são os dois lados de Gigi, então acho que funcionou perfeitamente.”

    Ela acrescentou, “Estou feliz. Estou apaixonada pelo que estou fazendo. Estou nas nuvens, e acho que vai ser absolutamente incrível.”

    As críticas começam a pesar a partir de 8 de abril!

    Clique aqui para conferir a matéria original.

    Tradução exclusiva do Vanessa Hudgens Brasil, se copiar não esqueça dos créditos!

     

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