• 30.01.2015
    Postado por VHBR

    Depois do “Variety.com” e “Haunte on the Hill”, foi a vez do “DC Theatre Scene” publicar sua review (crítica) ao musical protagonizado por Vanessa “Gigi”, que está em uma temporada pré-Broadway em cartaz no teatro Kennedy Center (em Washington D.C.).

    Confira a mesma traduzida exclusivamente por nossa equipe abaixo:

    Vanessa Hudgens é um breve sopro de primavera em meio a esse inverno rigoroso como a espirituosa Gigi em uma nova produção da Broadway do musical de  Lerner e Loewe em andamento no Kennedy Center, sob a direção de Eric Schaeffer.

    Hudgens, uma aluna da série da Disney “High School Musical“, é um adorável feixe de energia, impertinência jovem e espírito despreocupado como Gigi, a relutante próxima da fila de uma dinastia de famosas cortesãs parisienses. Com base no romance de Colette de 1944,  Gigi retrata a heroína que se transforma de colegial à uma dama sofisticada e captura a atenção do solteiro mais cobiçado da sociedade, o rico e entediado Gaston (Corey Cott).

    Situado em 1900, a produção capta a beleza art nouveau de Paris com uma luz violeta arrebatadora (Natasha Katz fez o design de iluminação), uma criação de ferro com cortes que lembra a Torre Eiffel e outras estruturas de época, cortesia do designer cênico Derek McLane, e suntuosos, vestidos floridos e frisados em tons pastéis pela figurinista Catherine Zuber.

    É neste cenário pitoresco que a sociedade parisiense mistura flertes e fofocas. Gigi, sob os cuidados de sua avó calorosamente indulgente Mamita (a magnífica Victoria Clark), absorve todos os detalhes do que a sociedade está usando, fazendo, e namorando o seu interesse particular Gaston, sendo amigo da família e sua última amante, a super fina, adorável e astuta Liane (Steffanie Leigh).

     Após o casal terminar, grandiosamente e romanticamente, n’est pas ?, Gaston começa a passar mais tempo com Gigi e Mamita, convidando-as para um fim de semana à beira-mar. Onde Gigi vê apenas diversão inocente, sua tia Alicia (Dee Hoty, deliciosamente arrogante e muito dramática), uma lendária cortesã, vê oportunidade. Alicia trabalha em tempo duplo tentando transformar Gigi em uma mulher do mundo, e para obter Gaston para fazer a coisa certa, transformando Gigi em sua amante e ganhar grandes somas de dinheiro e imóveis para seus cuidados.
    Como Gigi nega-se a ser empurrada para a profissão mais antiga do mundo, quando ela anseia pelo moderno e novo – a paixão que ela divide com Gaston – é um dos encantos desta Gigi, que foi atualizada para uma sensibilidade mais contemporânea por Heidi Thomas.
    Porque Gigi precisaria de têmpera para o público de hoje está além de mim. Como são as aspirações de Alicia para Gigi diferentes da Mama Kardashian, que prepara suas meninas do berço para pendurar fora dos cotovelos de atletas famosos e celebridades?
    Por sorte, o resultado mantém-se uma sedutora orelha-sem-fim, com canções como “The Night They Invented Champagne,” “I Remember It Well,” “Gigi,” “I’m Glad I’m Not Young Anymore” e “Thank Heavens for Little Girls,”, que felizmente foi re-atribuída a Mamita e Alicia, ao invés de ser cantada pelo velho Honoré (Howard McGillin, amável, mas estranhamente contido), que mantém a vibe pervertido felizmente baixa.
    Outro fator assustador é que a faixa-etária foi alterada, com Gaston agora em seu 20 precoces e Mamita, Alicia e Honore são vibrantemente de meia-idade. A juventude de Gigi funciona, em sua maior parte. Cott tem os jeitos para interpretar um playboy arrojado, e o pouco de dança que ele faz mostra agilidade atlética, mas um certo je ne sais quoi está faltando. Ele parece essencialmente ‘americanamente’ robusto, mais para alimentado por milho do que por caviar.
    O mesmo vale para McGillin, que habilmente manipula os duetos com a formidável Clark como Mamita, mas como o incorrigível rabo de saia Honore, ele não tem a qualidade de safadeza necessária para o papel. E, tendo ele e Clark fazendo um dueto em “I’m Glad I’m Not Young Anymore” parece fora de lugar e de novo, claramente americano.
    Em meio aos cenários como o veludo vermelho e dourado da Maxim’s, você tem o elenco em Paris, mas em. Você não quer que as pessoas saiam andando por aí falando como Pepe Le Pew, mas por outro lado você não obtêm qualquer sentido da despreocupação, o velho mundo da sofisticação, a mistura de tédio e energia que tipifica a alta sociedade parisiense.

    Hudgens é uma delícia como Gigi e a produção é tão bonita quanto um retrato pastel de Renoir. Ainda sobre o conjunto, com exceção de Hoty e Clark, que encarnam o fascínio decoroso das mulheres da virada do século sua não é muito particularmente, encantadoramente parisiense sobre Gigi.

    Clique aqui para conferir a review original.

    Tradução exclusiva do Vanessa Hudgens Brasil, se copiar não esqueça dos créditos!

    Categorias: Gigi, Notícias, Review, Teatro

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