• 13.09.2012
    Postado por Rachel Rosemberg

    Foi postada em um tumblr dedicado ao próximo filme de Vanessa – “Spring Breakers” – uma nova crítica, mas dessa vez, de uma espectadora (e crítica) que assistiu o filme no Toronto International Film Festival (TIFF). Leiam abaixo o que foi dito:

    Eu debati sobre escrever minha experiência em assistir “Spring Breakers” como uma longa corrente de consciência, pois tentar articular meus sentimentos sobre esse filme em qualquer outra forma pareceu quase impossível. Mas aqui vai…
    Saí da sessão do filme, com direção feita pelo ícone de filmes cult, Harmony Korine, sentindo como se eu tivesse passado vinte e quatro horas dentro de uma boate “trash”. Eu fui para casa cheirando a odores de fantasma: gloss, bronzeador e rum de Malibu. Meus olhos demoraram muito para se ajustar às luzes que não eram fluorescentes. Eu estava irritada, eu estava com nojo, eu estava apaixonada.
    “Spring Breakers” é o filme mais desnecessariamente instigante que eu já vi em muito tempo – é muito superficial para justificar uma reação tão inebriante e ainda assim o faz. E é aí que reside o seu brilho. É apenas um superficial, passeio sociopata de alegria ou é um comentário inteligente sobre a cultura da juventude de hoje: sexualmente carregado, auto-intitulado e tendo perdido todo o senso de moralidade? É uma bagunça anti-feminista ou o filme mais bizarro sobre poder feminino que eu já vi? A parte divertida é que você nunca sabe realmente.
    A história é simples: quatro garotas desajustadas da faculdade (Vanessa Hudgens, Ashley Benson, Rachel Korine e Selena Gomez) usam o dinheiro que conseguiram após roubar um restaurante para financiar uma viagem de férias de primavera cheia de tequila e seios nus para a Flórida. Depois de festejar um pouco demais, elas acabam na cadeia apenas para serem socorridoas por Alien, a caricatura viva de um bandido (James Franco), que as faz virar suas cúmplices. A partir desse ponto o filme torna-se um absurdo, delirantemente violento, passeio de montanha russa para os sentidos.
    As quatro jovens ex estrelas da Disney são igualmente fantásticas e aterradoras. Selena Gomez, que interpreta a boa cristã que, simplesmente, não poderia abalar seu senso de certo e errado, era tão agradável de se assistir quanto um filhote de recém-nascido encontrar seu pé. Vanessa Hudgens é quase acreditável demais em seu retrato da eternamente excitada e sem alma, Candy. E James Franco interpreta seu menino branco rapper-louco-traficante com tal precisão que você quase fica envergonhado com o fato de que personagens como o dele realmente existem.
    Na verdade, se há algo definitivo para tomar a partir desse filme, é a ideia de que as pessoas, lugares e coisas desprezívels que estamos suportamente olhando no filme não só existem em nossa realidade, elas são celebradas.
    Esteticamente, Korine escolheu para aquecer o filme nessa tendência de renascimento dos anos 90 que parece que estamos presos dentro. O mundo é brilhante, bronzeado, colorido, com a maior parte do filme iluminado exclusivamente por um arco-íris de lâmpadas de néon. É certo que é abrasivo, pegajoso e ainda por algum motivo, o efeito é incontrolavelmente inebriante.
    Pergunte a qualquer um que tenha visto o filme se eles gostaram e você vai, sem dúvida, receber uma longa pausa ou um mal-estar audível ao debater se deve ou não admitir o que eles fizeram. E é por isso que esse filme é tão bom. Ele deixa o público sentir desconfortavelmente animado sobre o que acabou de ver.

    Todas essas críticas e resenhas sobre “Spring Breakers” nos deixam cada vez mais ansiosos e certos de que o filme será um total sucesso. Aliás, o filme já está sendo um total sucesso, por ser extremamente impactante e inebriante. E vocês, estão animados para assistir a Vanessa na pele da festeira, Candy?

    Para ler a postagem original, em inglês, clique aqui.

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