• 26.03.2015
    Postado por VHBR

    Vanessa concedeu uma entrevista íntima e reveladora ao famoso jornal americano New York Times. No papo, ela falou sobre “Gigi”, religião, feminismo, seu relacionamento com Zac Efron e muito mais!

    Confira a mesma traduzida exclusivamente por nossa equipe abaixo:

    Vanessa Hudgens, vitima de escândalos por fotos íntimas vazadas na internet, esteve nua novamente – mas se acalmem. Dessa vez ela estava segura trancada dentro de um provador nos fundos da loja Alice & Olivia no SoHo, experimentando possíveis trajes para a festa de comemoração da estreia da nova versão da Broadway de Gigi, na qual ela estrela.

    “Oh meu Deus” Senhorita Hudgens diz, admirando-se no espelho com um vestido longo prateado, depois de pedir algo “brilhoso” para a chefe executiva e diretora criativa, Stacey Bendet. Os cortejos murmurados foram sinais de aprovação.

    “Eu gosto mais soltinho, mas a gente pode apertar um pouco” Sra. Bendet diz, estendendo a parte de cima.

    Papéis pardos cobriam as janelas das lojas – Colados com fita adesiva naquela manhã, segundo um funcionário, depois que paparazzis seguiram Srta. Hudgens – uma das favoritas do hall de famosos da US Weekly desde que estrelou a franquia High School Musical – durante sua expedição de compras.

    Contrariando a máxima da avó de Gigi, que é “comece por recusar-se a dar uma entrevista pra qualquer um”, ela acabou de se sentar em frente a um homem com uma câmera, respondendo perguntas sobre sua próxima aparição, como Rizzo, na versão televisiva de “Grease”, que vai ao ar na Fox em 2016. Horas depois, fotos dela com batom escuro, cabelos elegantemente cacheados e uma bolsa branca grande o suficiente pra caber o “Pentagon Papers” (um documento do governo dos EUA de 14mil páginas) apareceram no The Daily Mail Online, junto com instruções para encontrar versões muito parecidas de seus sapatos.

    “Eu tenho picos de estresse com aglomerado de pessoas” Srta. Hudgens conta a Sra. Bendet, amigas desde que elas trabalharam no filme “indie dos indies” Gimme Shelter, descrevendo sua reação com a invasão de privacidade. “É como se eu sentisse ‘O que é isso na minha nuca?’”

    A coleção de penas de pavão, contas e flores que Srta. Hudgens experimentou não estava ajudando em nada. “Não sei, não sei” Ela lamentou enquanto um publicitário a pressionou para tomar uma decisão “Eu não sei o que eu quero!”

    Aos 26 anos, no entanto, Srta. Hudgens tem certeza de uma coisa: Depois de se aventurar na televisão, cinema e música pop, obter sucesso no teatro é a sua atual ambição mais apavorante – Mesmo que ela demonstre isso tomando um coquetel acompanhado de risadinhas, OMG’s e uma capinha de iPhone com bolinhas douradas. Depois de três semanas em prévia, a estreia oficial de Gigi, em 8 de abril no Teatro Neil Simon, irá exigir muita maturidade e precisão.

    “Fazer isso realmente mudou minha perspectiva e objetivo de trabalho” Srta. Hudgens disse durante o intervalo de almoço nos ensaios de Gigi. (Enquanto alguns esperavam pelo banquete com muito bacon que Colette detalhou tão minuciosamente no romance de 1944 em que se baseia o musical, ela apenas deu algumas mordidas na fatia de pizza do colega de elenco) “Eu sinto que uma mudança drástica está acontecendo. Novamente estou me descobrindo no teatro, como aconteceu quando eu era criança, isso me faz ficar tipo ‘Meu Deus, é isso que eu quero. É isso que eu quero continuar fazendo’”.

    Mas com um investimento de 12 milhões de dólares, Gigi é um risco: A produção, assim como sua protagonista, esteve sujeita a diversas manipulações. Originalmente adaptada como peça por Anita Loos (“Gentlemen Prefer Blondes”) que descobriu o talento genuíno de Audrey Hepburn em 1951, foi imediatamente adaptado para as telas sete anos depois por Vincent Minneli, com músicas de Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, e Leslie Caron (também com 26 anos na época) no papel principal de uma cortesã adolescente em treinamento. Mesmo que ainda baseado nos ideais feministas da época, a versão da Broadway de 1973, baseada no filme, durou apenas 103 apresentações.

    Quatro décadas depois, Heidi Thomas, uma escritora britânica que trabalhou na BBC com “Call the Midwife” e na modernização de “Upstairs, Downstairs”, se dedicou em Gigi com o formato de “Wicked” em mente; a parceria com Alice & Olivia, uma marca jovem que está vestindo o elenco feminino pra festa de estreia, é parte disso. (Catherine Zuber criou o figurino contextualizado na Belle Epoque)

    Nesse sentido, Sra. Thomas também fez referencia a Colette: “uma mulher radical o suficiente pra fazer topless”, ela apontou numa entrevista ao telefone, se referindo à exposição pública da autora do seu seio esquerdo, “e libertar as mulheres de séculos de pré-julgamentos” (Essa é uma nova perspectiva sobre as selfies ousadas de hoje em dia)

    A música mais famosa do espetáculo, “Thank Heaven for Little Girls” agora é cantada não pelo velho coroa interpretado por Maurice Chevalier no filme, mas pela avó e tia de Gigi. A protagonista não tem 16 anos, como no romance de Colette, mas 18 – “uma fase punk” Hudgens acrescenta – e seu par, Gaston, saiu da fase de meia idade dos 25 (Corey Cott, anteriormente em “Newsies”, interpreta o papel)

    “A gente tinha que tirar toda a parte pervertida da coisa – essa foi a primeira missão” disse Eric Schaeffer, o diretor.

    Sra. Thomas diz: “Agora se trata das experiências de Gigi, as escolhas e decisões dela. Ela é vista como mercadoria pela sociedade, e ela não quer ser uma mera mercadoria. Ela quer ser a agente, se é que me entende: agente de seus relacionamentos e do seu próprio destino.”

    Produzido por Jenna Segal, novata na Broadway depois de passar pela MTV e Nickelodeon, o espetáculo começou em Janeiro no Kennedy Center em Washington, onde ganhou nada além de bons comentários. (Uma review da Variety disse que Hudgens teve uma estreia muito sólida). Mas enquanto Sr. Schaeffer insiste que a escolha do elenco não foi baseada na fama – “Ela tem esse espírito jovem e atual, ela sempre ilumina a sala”, ele diz – Certamente ajudou ter a fã-base jovem e entusiasmada dela, em força total. “Literalmente parece que é um grande grupo de feministas”, Hudgens diz. “Dá pra sentir o poder feminino no lugar”.

    Com relação ao feminismo dela mesma “Eu costumava ficar em cima do muro sobre isso”, ela diz “porque parece que chega um certo ponto que quase tem o efeito contrário, o movimento é tão massivo e agressivo que é mais do que apoiar o orgulho feminino e os direitos da mulher, se torna quase algo como “Eu sou um homem”.

    Com uma risada contagiante, ela completa “Mas agora acho que há uma nova vertente de feministas que realmente se trata da igualdade de direitos para as mulheres. Digo, Beyoncé claramente está fazendo isso, e eu a amo.”

    Srta. Hudgens foi inserida na cultura pop durante sua mudança da Costa Oeste, de Irrigon, Ore. Para Salinas e San Diego, na Califórnia, com seu pai, bombeiro, Gregory Hudgens, sua mãe, que trabalhava em um escritório administrativo, Gina Guangco, e sua irmã mais nova, Stella, que também é atriz. “Eu costumava correr pela casa fantasiada de mulher gato fazendo minha própria coreografia de ‘Everybody Dance Now’”, ela conta. “Era assim que eu era”

    Após uma pequena participação em “Aos Treze”, o aclamado filme de 2003, de Catherine Hardwicke sobre a perigosa adolescência em Los Angeles, Hudgens definitivamente saiu do anonimato com High School Musical (2006) e após duas sequências ela praticamente se tornou a rainha do baile nacional, após assumir o namoro com o par romântico, Zac Efron.

    Mas o destino de um amor tão jovem nem sempre corre bem. “Eu passei por uma fase em que eu era bem ruim porque eu estava tão exausta” Hudgens diz. “As garotas corriam atrás dele, e eu as fuzilava com o olhar. E então eu percebia que não se tratava disso. ‘Espalhe o amor, seja uma pessoa boa, elas te apoiam, seja legal’”.

    O ajuste de sua imagem incluiu o atrevido papel no filme de Harmony Korine em 2013, Spring Breakers, que contém uma memorável cena de sedução envolvendo James Franco e uma arma.

    Atualmente ela está namorando, morando junto e postando isso no Instagram para 6.7 milhões de seguidores, com Austin Butler, também ator, e quem ela disse ter restaurado sua fé cristã. Mesmo sendo de família católica, Hudgens diz que “nunca me senti tão ligada a isso”.

    O casal frequenta a Hillsong, uma megaigreja popular há milênios pelo jogo de luzes, produção de vídeos e atmosfera acolhedora. “Lembra Arcade Fire – é épico desse jeito” ela diz, se referindo a banda de mesmo nome. “Eles realmente focam em você mesmo tendo um relacionamento pessoal com Jesus, o que é incrível”.

    Sua espiritualidade também envolve cristais, apanhador de sonhos e flores. “Eu sou definitivamente hippie”, ela diz. “Eu literalmente fico mais feliz dançando seminua num gramado ouvindo Led Zeppelin”

    Tem também sessões intensas de bicicleta ergométrica. Seu lado fitness ficou evidente durante o ensaio de “I Never Want to Go Home Again” em Gigi, uma performance animada na praia no qual Hudgens veste uma roupa de banho rosa choque e rodopia pelo palco brincando com uma bola inflável, que jogaram pra ela pelos fundos, ao mesmo tempo em que mantém uma pose impecável.

    A única parte da peça em que ela hesita, ela conta, é ter de ser levantada e ocasionalmente jogada pelos homens do grupo. “Eu tenho essa coisa que odeio ser levantada”, ela diz. “Eu meio que tenho medo de altura.”

    Mas as criticas afiadas e as demandas exigentes dos tapetes vermelhos, que tem causado grande desconforto entre as atrizes, não atinge Srta. Hudgens nem um pouco. “É realmente legal poder usar algo assinado por seu estilista favorito”, ela diz. “É tão divertido, andar como se fosse um manequim.”

    De volta a Alice & Olivia, deixando de lado as penas, brilhos e estampas coloridas, ela estava experimentando um conjunto bem estilo Colette no corte dos anos 70. Seus ombros estavam alinhados, as mãos no quadril, o queixo erguido.

    “Esse é muito Gigi” alguém sugeriu.

    “Isso é muito Vanessa” ela disse.

    Além da entrevista, Hudgens ainda realizou duas sessões fotográficas para o jornal, uma sendo por Michael Flores (feita durante os ensaios de “Gigi”), e outra por Bryan Derballa (no interior da loja Alice & Olivia, onde também aconteceu a entrevista).

    Confira ambas clicando em qualquer miniatura abaixo:

    MICHAEL FLORES

    01 01 01 01

    BRYAN DERBALLA

    02 02 02 02

    Clique aqui para conferir a matéria original.

    Tradução exclusiva do Vanessa Hudgens Brasil, se copiar não esqueça dos créditos!

     

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