• 25.11.2018
    Postado por VHBR

    Vanessa Hudgens concedeu uma entrevista à revista InStyle, onde falou sobre finanças, sua infância, novos projetos e mais. Confira:

    Se você alguma vez já emprestou dinheiro à Vanessa Hudgens em um estacionamento, ela gostaria de expressar seus agradecimentos.

    Vamos dizer: “Eu posso ser dispersa às vezes”, diz a atriz e cantora com uma risada.

    “Agora eu carrego meu celular ligado à minha carteira, porque antes disso, eu ia a lugares e esquecia minha carteira. Várias vezes fui ao SoulCycle, estacionei no estacionamento, e prestes a sair, percebi que não tinha dinheiro, não tinha como pagar a taxa do estacionamento”, ela diz. “Então eu literalmente chegava para as pessoas e tipo: “você tem algum dinheiro? Eu esqueci a minha carteira em casa e não posso sair do estacionamento.” Eu fui 100% essa pessoa.

    Então ela não tem tudo planejado. Mas, como resultado, há uma lição sobre dinheiro que a aluna do Disney Channel – que protagoniza “Uma Nova Chance” ao lado de Jennifer Lopez – fará questão de passar para qualquer pessoa.

    “Eu quero que eles vejam mais”, ela diz. “Acho que as crianças de hoje não estão realmente vendo o dinheiro, porque tudo é digital. Nós temos o Apple Pay, temos cartões de crédito, temos o Lyft. Uma de minhas amigas disse que a filha dela não percebeu que Lyft realmente custa dinheiro, porque ela pensou que fosse algo somente em seu celular – você aperta um botão e um carro aparece.”

    Anotem isso abaixo, pais: “Eu acho que é importante para as crianças verem que essas transações que estão acontecendo são de dinheiro suado e que esse dinheiro é uma coisa tangível – é algo que você pode segurar e tocar. Ele não aparece apenas magicamente através da tecnologia”, ela diz.

    Como atriz, Hudgens acredita firmemente que o traje certo pode levá-la até um personagem. E quando se está confiante sobre o que você procura, não existe nada como um traje poderoso para te levar até lá. Ela recentemente se uniu com a SUISTUDIO para criar uma coleção que inclui looks versáteis desde um macacão de smoking a uma peça de veludo ferrugem que pode ser fechada em qualquer mesa de negociação. “Eu não cresci com mulheres de terno ao meu redor,” ela diz, mas quando ela coloca um, “algo transformador acontece”.

    Aqui, Hudgens fala sobre estilo, sobre a vez em que ela reservou um show no aeroporto, e porque o renascimento da comédia romântica não podia ter vindo em hora melhor.

    Sobre estar sendo uma designer de primeira viagem… Eu nunca realmente desenhei algo por conta própria, então me sentei com a equipe de design da SUISTUDIO e basicamente peguei várias fotos de referência da Bianca Jagger, porque ela vem sendo uma grande inspiração de estilo pra mim por tanto tempo. Ela faz tão bem a vibe masculina/feminina. Eu peguei fotos do David Bowie. Eu amo a liberdade lúdica que eles tiveram e queria incorporar isso na minha coleção. Eu descobri quais ternos eu queria fazer, quais materiais eu queria usar, quais botões eu queria usar, todos os detalhes.

    Sobre o seu primeiro pagamento… Eu interpretei Cindy Lou Who em “How the Grinch Stole Christmas” no Old Globe Theatre quando eu tinha tipo, 8 anos de idade.

    Sobre o que os pais dela a ensinaram sobre dinheiro… É difícil de chegar nisso, honestamente. Minha mãe nasceu nas Filipinas e ela foi criada, basicamente em uma casa com um telhado de palha e acho que com 12 irmãos e irmãs. Então o dinheiro não era algo que estava ao alcance deles. Meu pai era bombeiro, então ele também não ganhava tanto. Eu cresci muito, muito conservadoramente. Viajar não era algo. Eu nem cheguei a viajar de avião pela primeira vez até os 14 anos. O dinheiro era algo que não necessariamente era falado de forma positiva. Era sempre assim, “Como nós vamos pagar as contas?”

    Sobre suas habilidades de barganha… Eu negocio. Não quando se trata de negócios – eu deixo minha equipe lidar com isso. Mas quando se trata de assuntos pessoais, supermercado, eu definitivamente tento conseguir tudo pelo menor preço possível. Eu amo uma troca e venda. Então sempre que posso conseguir isso, eu apenas sei que o desconforto de passar por isso vale mais.

    Sobre ter um cartão de crédito recusado… Eu não tive um cartão de crédito negado. Oh, espere, sim, eu tive! Porque eu tentei gastar mais dinheiro do que o permitido. Eu estava tipo, Cartier, comprando pra mim mesma um bracelete da Cartier, tipo, 10 anos atrás. E valia mais do que o limite do meu cartão permitia. Então eu usei outro porque o limite dele era maior. Mas eu tenho apenas dois cartões. Meu assistente cuida de um, e eu fico com o outro.

    Sobre trabalhar com a J-LO… O mundo é um lugar tão louco nesse momento, eu acho que o ressurgimento da comédia romântica não poderia chegar em um momento mais apropriado. E J Lo é a rainha da comédia romântica. É legal que eu pude fazer parte de Uma Nova Chance com ela.

    Sobre hábitos irresponsáveis de consumo… Eu comprei minha casa quando eu tinha 19 anos. Você está começando do nada – você tem que ter cortinas, você precisa ter móveis, você tem que comprar todas essas coisas. E a minha mãe me lembrou quanto dinheiro eu gastei com cortinas em minha casa, e eu estava tipo, “porque você me deixou gastar tanto dinheiro com cortinas?” Em coisas assim eu acho que gastei porque eu ainda não sabia o quanto você tem que dar duro no trabalho para garantir que você tenha uma renda. Quero dizer, eu costumava comprar bolsas da Louis Vitton sempre, e era uma bagunça.

    Sobre suas habilidades culinárias… Eu não sou a maior chef, nem tenho muito tempo para cozinhar, então o tanto de dinheiro que eu gasto com comida é ridículo. Com café da manhã quase todos os dias. Um pouco de Pinkberry (franquia de restaurantes). As vezes você só precisa de pessoas para te trazer comida.

    Sobre vender as suas coisas… Meu assistente tem vendido bastante coisas da casa para mim através do The RealReal. Alguns móveis, bolsas que não quero mais. Acabei de descobrir que existe um departamento de casas. Eu estou em minha casa há bastante tempo, estou tentando manter as coisas sempre atualizadas.

    Sobre a Era Netflix… Eu estou bastante empolgada com o lançamento do meu filme da Netflix próximo a época de natal, The Princess Switch (A Princesa e a Plebeia). Me sinto realmente entusiasmada de fazer parte dessa família e do filme ser tão acessível ao público. É outra comédia romântica no mundo de Diário da Princesa e Operação Cupido. Eu cresci obcecada com Operação Cupido; eu e minha irmã brincávamos de interpretar, e agora eu posso ser a única a interpretar duas personagens e fazer uma troca eu mesma.

    Sobre quem deve pagar a conta num encontro… Eu diria, no começo, faça a sua parte. Ele (o namorado Austin Butler) sempre paga. Ele é um homem – leva a garota para sair, e então paga a conta. Nós estamos nesse relacionamento há quase 7 anos, e é uma parceria mais do que um namoro, então você evolui para um relacionamento e descobre que as coisa logisticamente a partir daí. Mas, no começo, eu acho que os caras devem sempre pagar para as garotas. Eles devem ser cavalheiros.

    Sobre seu novo clipe com o Phantoms, “Lay With Me”… Esses caras, nós voltamos no tempo. Nós costumávamos ter aulas de teatro juntos quando tínhamos tipo, 15 anos. E nós nos reencontramos em um aeroporto. Eles estavam tipo, “nós temos essa música. Nós amaríamos se você viesse no estúdio e gravasse.” E eu amo tentar coisas novas. Eu entrei no estúdio, ouvi a música, me apaixonei, e decidi que essa seria a que colocaríamos para o mundo. Eu acho que o clipe é extremamente nostálgico para os fãs e espero que todos surtem, de um jeito bom.

    Sobre equilibrar a paixão e o dinheiro… Muito do que eu faço e pelo qual sou realmente apaixonada, eu não recebo muito, como The Frozen Ground (Sangue no Gelo). Muitas vezes, os projetos realmente gratificantes tendem a ser indies, e você não recebe um salário sólido por isso. É definitivamente uma luta encontrar o equilíbrio do que eles vai ser pago e o que vai me satisfazer criativamente.

    Sobre a melhor coisa que o dinheiro pode comprar… Liberdade criativa, seja para fazer seu próprio filme, abrir seu próprio estúdio de dança, viajar o mundo, se inspirar em ver o trabalho de diferentes artistas.

    Sobre o estabelecimento de metas… Eu faço um quadro no dia 1º de Janeiro de cada ano, e dois anos atrás, a maior coisa no meu quadro era dizer “sim”. Eu vinha dizendo ‘não’ há muito tempo – com razão – em minha carreira. Eu não queria ser rotulada depois de High School Musical, então dizer não era necessário. Mas o problema com isso é que se torna confortável dizer ‘não’, quase se tornou um hábito, e eu sinto que talvez eu possa ter perdido várias oportunidades. Então se eu pudesse voltar no tempo, eu diria a mim mesma, “diga não para as coisas que você deve dizer não, mas não tenha medo de se sentir inconfortável e se colocar em situações de trabalho que você sabe que vai crescer.”

    Sobre o melhor conselho sobre dinheiro que ela dá… Pense duas vezes. Eu amo dizer às minhas amigas quando vamos fazer compras, se elas verem algo que elas realmente gostem, “durma, e se você não conseguir parar de pensar nisso, volte e compre.”

    Sobre o valor de um sistema de recompensas… Isso é uma grande coisa minha recentemente. Como, dor/prazer: a dor do que eu tenho que fazer vai superar ou compensar o prazer que vou receber fazendo isso? Eu tomei decisões recentemente que são difíceis, na minha vida pessoal e na minha carreira profissional. E eu, ao longo disso, disse a mim mesma, o meu eu futuro está me agradecendo.

    Clique aqui para conferir a entrevista original.

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