• 02.05.2024
    Postado por VHBR

    Como parte da divulgação do seu mais novo filme, “Downtown Owl”, Vanessa Hudgens concedeu uma entrevista à revista InStyle, onde falou sobre projetos futuros, planos de carreira, “Downtown Owl”, privacidade, redes sociais e mais. Confira:

    Há um lado punk-rock de Vanessa Hudgens que os fãs da Disney podem não ter identificado quando ela ganhou destaque pela primeira vez como Gabriella Montez em High School Musical, de 2006. Aos 35 anos, a estrela, casada com o jogador de beisebol Cole Tucker e grávida de seu primeiro filho, é conhecida por assumir papéis exagerados e possivelmente arriscados que exigem uma variedade de habilidades, desde canto até dança e comédia improvisada (veja: Grease Live!, Rent: Live e a franquia The Princess Switch, da Netflix). Foi seu desejo de assumir projetos desafiadores que inspirou Hudgens a dizer sim a Downtown Owl, seu último filme.

    Situado em uma cidade no meio do nada de Dakota do Norte chamada Owl em 1983, a comédia dramática segue Julia Rabia (Lily Rabe), uma professora do ensino médio que se muda de Milwaukee em busca de um novo começo, e se depara com moradores locais incomuns e um uma nevasca extremamente caótica que atrapalha seus planos; também é estrelado por Henry Goulding, Ed Harris e Finn Wittrock. Baseado no romance homônimo de Chuck Klosterman, Hudgens interpreta Naomi, uma moradora entediada da cidade que encontra alegria e escapismo em sua amizade com Julia de Rabe.

    “[A amizade deles] é a chance de Naomi brilhar e ser a estrela que ela nunca conseguiu ser. E então ela encontra a personagem de Lily e de repente ela tem a melhor amiga para fazer isso”, diz Hudgens sobre o papel. “Foi muito divertido porque eu senti que minha personagem tinha que viver neste mundo único e encapsulado.”

    Como grande fã de American Horror Story, Hudgens ficou animada quando soube que Rabe e Hamish Linklater estavam co-dirigindo. “Fiquei extasiada com o tom que eles deram no roteiro, onde é real, sombrio e pesado, mas também há comédia. É realmente único”, diz ela. “Estou sempre procurando por algo que tenha sua própria perspectiva e ponto de vista. A personagem Naomi era simplesmente muito engraçada e destacada dos outros. Além disso, tudo dos anos 801 Eu adoro um tema, adoro uma época e pensei, vou ter um cabelo bonito, maquiagem e figurinos incríveis. Vamos arrasar!”

    Para canalizar com precisão os anos 80 e a personalidade grandiosa de Naomi, Linklater disse a Hudgens para se jogar. “Nunca esquecerei Hamish dizendo que quanto maior, melhor. Apenas vá em frente! E atropele as palavras – não pare para respirar. Eu fiquei tipo, ‘OK, me fala para ir e me puxe se precisar.’ Eu realmente fui em frente”, diz ela. “Essa foi a base: seja tão grande, ousada e vivaz quanto for humanamente possível.”

    Qual foi o seu look favorito que sua personagem usou?
    As cenas de dança foram a versão mais amplificada de Naomi, o que foi muito divertido. Filmamos tão rápido, tão entusiasmados. Nós estávamos tipo ‘Vamos colocar mais um pouco de sombra, arrumar o cabelo, mudar o penteado, ‘ajusta, dança e faz tudo de novo!’ Foi muito divertido e muito dentro do espírito do personagem.

    Você mencionou que ficou animada em voltar aos anos 80 para o papel. O que há nessa década que você ama?
    O espírito da Madonna de tudo isso, a sensualidade exploradora, gritante e sem remorso dos anos 80, é totalmente essa coisa sem medo que vive puramente por conta própria. Os looks eram exagerados, os cabelos eram enormes. Tenho cabelo naturalmente cacheado, então meu cabelo se adapta a essa época. E a maquiagem era tão colorida e vibrante. Foi um momento tão lúdico que sinto que hoje em dia só temos em festivais de música. Era todo mundo se expressando todos os dias.

    Falando em festivais de música, como foi não estar no Coachella este ano? Você é conhecida como a rainha do Coachella.
    Morri! Foi tudo bem (?) Eu definitivamente assisti a transmissão de alguns shows ao vivo.

    Tem algum tipo de trabalho que você ainda não explorou e deseja?
    Têm muitos. Estou na indústria há 22 anos – ainda há muitas coisas que quero fazer. Ter os genes que tenho é uma bênção e uma maldição porque sou mulher, mas em parte pareço uma jovem adulta. Tenho lutado a vida inteira para parecer ter a minha idade, e agora que estou envelhecendo, penso que talvez eu realmente não queira aparentar a minha idade. Aceito minha juventude! [risos]

    Ainda não contei a história de muitas mulheres. Também há muitos gêneros que ainda não consegui encontrar o projeto certo para fazê-lo. Terror e thriller são meus favoritos e, por isso, tenho muito preciosismo com o que quero fazer. Realmente tem que ser o caminho certo. Não trabalho só por trabalhar. Trabalho porque são projetos e histórias que amo muito e quero muito contar, às vezes isso demora a acontecer.

    É bom ouvir você dizer que escolhe seus papéis com intenção.
    Sou muito abençoada e sortuda por estar nesse lugar. Há 20 anos, seria uma história muito diferente. Acho que você vai aprendendo com o tempo!

    Quais são alguns de seus filmes ou séries de terror favoritos?
    Eu amo American Horror Story, então vamos começar por aí. Eu amo Ryan Murphy. Todos [seus projetos] são tão fantásticos para mim. Eles são tão diferentes, glamourosos e exagerados. Eles me lembram por que amo tanto a Disneylândia. Você sabe? É apenas outro mundo – exagerado, mas perfeito. O Iluminado, obviamente. Eu vi um post no Instagram outro dia que dizia ‘Me mostre filmes que eram de terror que te assustaram, mas na verdade não eram filmes de terror’ e eu pensei logo em A História Sem Fim. Eu adorei isso! É tão estranho – não é terror, mas estranhamente ficção científica e não é realmente para crianças. Eu também adoro esses mundos fantásticos e caprichosos. O que mais? Eu literalmente tenho uma lista inteira. Eu amo coisas assustadoras.

    Você parece estar inserida nas mídias sociais e na cultura da internet.
    À medida que fui envelhecendo, fiquei cada vez mais reservada. Sempre fui uma pessoa bastante discreta, mas ultimamente tenho estado ainda mais. Eu deixo as pessoas terem acesso à minha vida privada de uma maneira com a qual me sinto confortável e então jogo pro universo, todo mundo vai ter suas próprias opiniões. Contanto que minha opinião sobre mim mesma seja boa, isso é tudo o que importa!

    Você ganhou as manchetes na festa do Oscar da Vanity Fair por seu estilo de maternidade. Como é se vestir de maneira diferente para esta fase da sua vida?
    Eu realmente não gosto de falar sobre minha gravidez, porque penso que nós compartilhamos muito como atores e isso é algo tão pessoal e privado. Tento guardar isso para mim, mas é uma loucura!

    Se Ryan Murphy abordasse você para criar o papel dos seus sonhos, qual seria?
    Eu interpretaria uma mulher de duas caras, uma coisa meio Psicopata Americano com Christian Bale — a Psicopata Americana mulher, mas na versão mais glamourosa de todos os tempos, e teria que envolver espíritos e bruxas.

    Qual é a sua playlist hoje em dia? É um grande ano para as mulheres na música – principalmente na música pop.
    Não há muito pop. Deixe-me verificar minhas playlists. Eu estava assistindo aos sets do Coachella e me deparei com Olivia Dean, que tinha um set lindo, uma voz linda, adorei a vibe dela. Um pouco de Doja Cat. Anderson .Paak. Hiato Kaiyote. James Blake. Gosto de muitas coisas diferentes… Um pouco de 21 Savage. Rüfüs Du Solto, Amon Tobin, Talking Heads, Gaslamp Killer e Gnarls Barkley. É muito rock alternativo, hip-hop e música eletrônica.

    Fonte: InStyle | Tradução e adaptação: Vanessa Hudgens Brasil

    Categorias: Notícias
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